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Como aumentar a ingestão de Vitamina D no inverno

A importância da Vitamina D na sua vida

Você sabia que mais de 40% da população mundial sofre com deficiência de vitamina D? Não é surpresa, afinal, a chamada “vitamina do sol” depende justamente da exposição solar — algo que se torna raro nos meses frios e nublados do inverno.

Nosso estilo de vida moderno, cada vez mais dentro de escritórios, ambientes fechados e longe da luz solar, agrava ainda mais esse problema. E quando chega o inverno, os dias ficam mais curtos, o sol mais fraco, e nosso corpo encontra ainda mais dificuldade para produzir essa vitamina essencial.

Mas não é só a falta de sol que atrapalha. A alimentação também tem um papel fundamental — e infelizmente, a lista de alimentos naturalmente ricos em vitamina D é bem limitada.

A boa notícia é que é possível, sim, manter os níveis adequados de vitamina D mesmo no inverno, sem necessariamente recorrer a suplementos. Neste artigo, vamos te mostrar como, através de escolhas inteligentes na alimentação e dicas práticas, você pode proteger sua saúde e fortalecer seu sistema imunológico.

Leia também: Saiba identificar os sinais de deficiência de vitaminas no corpo.

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Por que a Vitamina D é tão importante?

A vitamina D vai muito além de ajudar na saúde dos ossos, como muita gente pensa. Ela tem um papel crucial no funcionamento de todo o organismo. Veja alguns dos principais benefícios:

  • Fortalece ossos e dentes, ajudando na absorção de cálcio.
  • Regula o sistema imunológico, protegendo contra gripes, resfriados e infecções.
  • Contribui para a saúde cardiovascular.
  • Melhora o humor e ajuda no combate à depressão sazonal.
  • Participa na prevenção de doenças autoimunes e metabólicas.

Quando estamos com deficiência de vitamina D, podemos sentir cansaço, dores musculares, baixa imunidade, queda de cabelo e até oscilações de humor.

De quanta Vitamina D você precisa?

Segundo os principais órgãos de saúde, como o Instituto Nacional de Saúde (NIH), as recomendações são as seguintes:

  • 600 UI (15 mcg) por dia para adultos até 70 anos.
  • 800 UI (20 mcg) por dia para pessoas acima de 70 anos.

Alguns grupos precisam de ainda mais, como gestantes, pessoas com pré-diabetes, obesidade, pele mais escura (que produz menos vitamina D com o sol) ou condições que dificultam a absorção de nutrientes. Consulte um Nutricionista para saber quantas unidades de Vitamina D você precisa.

Por que é tão difícil conseguir Vitamina D apenas com a alimentação?

Se você já tentou montar um cardápio focado em vitamina D, percebeu que não é tão simples assim. Isso acontece porque são poucos os alimentos que possuem quantidades significativas desse nutriente.

Exemplos clássicos incluem:

  • Óleo de fígado de bacalhau (algo pouco presente na mesa brasileira).
  • Peixes gordurosos, como salmão, sardinha e cavalinha.
  • Gema de ovo.
  • Fígado bovino.
  • Cogumelos expostos à luz UV.

Felizmente, muitos alimentos são fortificados, ou seja, recebem adição de vitamina D durante o processo de fabricação. É o caso de:

  • Leite e derivados.
  • Bebidas vegetais (como leite de soja, amêndoas ou aveia).
  • Margarina.
  • Alguns sucos industrializados, como suco de laranja.

Fontes naturais de Vitamina D: quais valem a pena?

1. Peixes Gordurosos: O Superalimento da Vitamina D

  • Salmão
  • Sardinha
  • Atum
  • Cavalinha

Uma porção de 100g de salmão pode fornecer até 570 UI de vitamina D, quase toda a necessidade diária.

2. Cogumelos: A Opção Vegetariana Inteligente

Os cogumelos, quando expostos à luz UV, aumentam significativamente seu teor de vitamina D, chegando a oferecer até 450 UI por 100g, dependendo da espécie.

Dê preferência a cogumelos que indiquem no rótulo que foram expostos à luz UV ou enriquecidos com vitamina D.

3. Gema de Ovo

Embora em menor quantidade, a gema de ovo oferece cerca de 40 UI por unidade, sendo uma boa opção como complemento.

4. Fígado Bovino

Apesar de não agradar todos os paladares, o fígado bovino possui aproximadamente 50 UI por 100g.

5. Alimentos Fortificados

  • Leite: 98 UI por copo (200 ml).
  • Bebidas vegetais fortificadas: similar ao leite.
  • Margarina: cerca de 60 UI por colher de sopa.
  • Suco de laranja fortificado: 100 UI por copo (200 ml).

Dicas práticas para aumentar a Vitamina D no dia a dia

  • Inclua peixes gordurosos no almoço ou jantar pelo menos 2 vezes na semana.
  • Consuma cogumelos expostos à luz UV, especialmente em saladas, omeletes e refogados.
  • Prefira leites, iogurtes e bebidas vegetais que sejam fortificados com vitamina D (verifique o rótulo!).
  • Adicione ovos no café da manhã ou como acompanhamento das refeições.
  • Sempre que possível, exponha-se ao sol por 15 a 20 minutos, especialmente em horários seguros (antes das 10h ou após as 16h).

Alerta para quem é vegano ou vegetariano

A deficiência de vitamina D é ainda mais comum entre pessoas que seguem dietas veganas ou vegetarianas estritas. Isso porque as maiores fontes naturais de vitamina D estão em alimentos de origem animal.

Nesses casos, além de focar no consumo de cogumelos UV e alimentos fortificados, pode ser necessário conversar com um nutricionista sobre a necessidade de suplementação.

Sinais de deficiência de Vitamina D — fique atento!

Se você percebe alguns desses sintomas, vale a pena investigar seus níveis de vitamina D com um exame de sangue simples.

  • Cansaço constante
  • Dores musculares e ósseas
  • Queda de cabelo
  • Baixa imunidade (resfriados frequentes)
  • Tristeza ou depressão sazonal
  • Fraqueza muscular

Conclusão: Pequenas Mudanças Que Fazem Grande Diferença

A vitamina D é essencial para a nossa saúde física e mental, especialmente durante os meses de inverno, quando a exposição ao sol diminui drasticamente. Felizmente, com alguns ajustes na alimentação e hábitos diários, é possível manter os níveis adequados e colher todos os benefícios desse nutriente.

Lembre-se: saúde começa no prato, mas também na rotina e no autocuidado. Priorize alimentos ricos ou fortificados, cuide do seu tempo de exposição solar e, se necessário, busque orientação profissional.

 

FAQ — Perguntas Frequentes Sobre Vitamina D no Inverno

Por que é tão difícil manter bons níveis de vitamina D no inverno?

No inverno, os dias são mais curtos, o sol é mais fraco e, muitas vezes, passamos mais tempo em ambientes fechados. Isso reduz drasticamente a produção natural de vitamina D pelo nosso corpo, que depende da exposição solar. Além disso, são poucos os alimentos que oferecem vitamina D em quantidades significativas, o que torna tudo ainda mais desafiador nessa época do ano.

 

Quais são os principais sinais de que estou com falta de vitamina D?

Se você anda se sentindo cansado sem motivo, com dores musculares, fraqueza, queda de cabelo, tristeza sem explicação ou pegando resfriados com facilidade, fique atento! Esses são sinais comuns de deficiência de vitamina D e merecem sua atenção. Se suspeitar, o ideal é procurar um profissional de saúde e fazer um exame de sangue para checar seus níveis.

 

É possível suprir toda minha necessidade de vitamina D só com alimentação?

É possível sim, mas é desafiador. Envolve incluir regularmente alimentos como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), cogumelos expostos à luz UV, ovos, fígado e alimentos fortificados, como leite, bebidas vegetais e margarinas enriquecidas. Com uma alimentação bem planejada e consciente, é possível chegar perto da meta, especialmente se combinado com alguns minutinhos de sol sempre que der.

 

Sou vegetariano/vegano. Como posso aumentar minha vitamina D?

Se você segue uma alimentação vegana ou vegetariana, a melhor estratégia é focar no consumo de cogumelos expostos à luz UV e alimentos fortificados, como leites vegetais, margarinas e alguns sucos. Ainda assim, dependendo do seu estilo de vida e rotina, pode ser necessário conversar com um nutricionista sobre a possibilidade de suplementação. Cuidar da sua saúde nunca foi tão importante!

 

Quanto tempo de sol por dia é suficiente para produzir vitamina D?

Em geral, 15 a 20 minutos por dia, expondo braços, pernas ou rosto ao sol (sem protetor solar nesse curto período), em horários seguros — antes das 10h da manhã ou depois das 16h — já ajudam bastante na produção natural de vitamina D. Mas no inverno, especialmente em regiões mais ao sul, a incidência solar pode ser insuficiente, reforçando a importância de obter vitamina D também pela alimentação.

Brasil Telemedicina

Autor Brasil Telemedicina

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