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Hepatite A volta a crescer no Brasil: como se proteger

Uma simples prevenção pode salvar muitas vidas

Depois de dez anos em queda, os casos de hepatite A voltaram a crescer no Brasil — e o alerta agora é nacional. Dados recentes do Ministério da Saúde mostram um aumento de 54,5% na incidência da doença entre 2023 e 2024, com surtos concentrados principalmente em grandes cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Mas o que isso significa na prática? Por que estamos vendo um aumento justamente entre adultos jovens e de meia-idade? E, mais importante, como se proteger e quando buscar atendimento médico?

Leia também: Conheça os tipos de Hepatite viral e como se prevenir.

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O que é a hepatite A?

A hepatite A é uma inflamação do fígado causada pelo vírus VHA. Ele é transmitido principalmente pela via fecal-oral, ou seja: por alimentos e água contaminados, falta de higiene pessoal e, em alguns casos, por relações sexuais (especialmente sexo anal sem proteção).

Por muito tempo, a doença foi mais comum entre crianças, mas desde que a vacinação entrou no calendário infantil em 2014, os casos nessa faixa etária despencaram quase 100%. Hoje, o problema está crescendo entre adultos de 20 a 39 anos, que muitas vezes não foram vacinados ou não sabem se receberam a dose.

Quais são os sintomas?

O vírus da hepatite A pode ficar incubado de 15 a 50 dias — e muitas pessoas transmitem a doença sem saber que estão infectadas.
Quando os sintomas aparecem, os mais comuns são:

  • fadiga intensa;

  • febre baixa;

  • enjoo e mal-estar;

  • dor abdominal;

  • icterícia (pele e olhos amarelados), urina escura e fezes esbranquiçadas.

Nos adultos, o quadro costuma ser mais intenso e, em casos raros, pode evoluir para uma hepatite fulminante, que exige transplante de fígado e pode colocar a vida em risco.

Existe tratamento?

Não existe um antiviral específico contra a hepatite A. O tratamento é sintomático e de suporte, ou seja:

  • repouso relativo (evitar esforço físico);

  • dieta equilibrada, com pouco açúcar e gordura;

  • medicamentos para aliviar náuseas e dores;

  • isolamento de contato para evitar transmissão (não compartilhar toalhas, escovas de dente, barbeadores, etc.).

A boa notícia é que o fígado tem grande capacidade de recuperação, e a maioria das pessoas se cura totalmente. Casos graves são exceção, mas exigem acompanhamento médico imediato.

Como se prevenir?

A prevenção passa por dois pilares fundamentais:

  1. Vacinação – A vacina contra hepatite A é altamente eficaz e duradoura. No SUS, é oferecida gratuitamente para crianças de 12 meses até 5 anos incompletos, e também para grupos específicos, como pessoas com doenças crônicas do fígado ou imunodepressão. Adultos que não têm certeza sobre sua imunização podem fazer um exame sorológico para verificar a presença de anticorpos ou simplesmente se vacinar na rede privada.

  2. Cuidados com a higiene – Lavar bem as mãos antes de comer e após usar o banheiro, consumir água tratada e alimentos bem higienizados são medidas simples, mas essenciais.

Por que os surtos estão acontecendo agora?

Além das falhas no saneamento básico — problema histórico no Brasil —, os surtos urbanos recentes podem estar ligados à alta densidade populacional e ao baixo índice de vacinação em adultos.

Cidades como Curitiba, por exemplo, registram 31 casos a cada 100 mil habitantes, número quase 20 vezes maior que a média nacional. Isso mostra que ninguém está totalmente livre de risco, mesmo em regiões com infraestrutura melhor.

Quando procurar um médico?

Se você apresentar sintomas como cansaço extremo, icterícia, febre ou dor abdominal persistente, é importante buscar atendimento médico rapidamente.

  • Consultas médicas online ou presenciais podem ajudar na avaliação inicial.

  • Exames de sangue simples confirmam o diagnóstico.

  • O acompanhamento é essencial para evitar complicações.

Com plataformas como o Médico24hs, você pode falar com um médico a qualquer hora, seja para tirar dúvidas, avaliar sintomas ou receber encaminhamento para exames. Se necessário, também pode contar com o Plantão 24h, sem precisar esperar dias para ser atendido.

O que você pode fazer hoje?

  • Verifique se você ou sua família já foram vacinados contra a hepatite A.

  • Redobre os cuidados com higiene alimentar.

  • Se sentir sintomas suspeitos, não espere — procure atendimento médico imediato.

A hepatite A é prevenível e tratável. O segredo é agir cedo.
No Médico24hs, você encontra médicos disponíveis todos os dias, 24 horas, para consultas rápidas e seguras, sem burocracia.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Quais são os principais sintomas da hepatite A?

Os sintomas mais comuns são cansaço intenso, febre baixa, náusea, dor abdominal e icterícia (pele e olhos amarelados). A urina pode ficar escura e as fezes, claras. Nem sempre os sinais aparecem logo após a infecção, já que o vírus pode levar de 15 a 50 dias para se manifestar.

2. Como posso saber se já tomei a vacina contra hepatite A?

Se você não tem certeza, é possível fazer um exame de sangue (sorologia) para verificar a presença de anticorpos. Se não houver proteção, basta se vacinar — a vacina é segura e tem efeito duradouro.

3. A hepatite A pode passar de pessoa para pessoa?

Sim. A transmissão ocorre principalmente pelo contato com água ou alimentos contaminados, mas também pode acontecer por contato próximo com uma pessoa infectada, especialmente quando há falta de higiene das mãos ou durante relações sexuais sem proteção.

4. Existe tratamento específico para hepatite A?

Não existe um antiviral específico. O tratamento é sintomático: repouso relativo, dieta equilibrada e medicamentos para controlar náuseas ou dores. Na maioria dos casos, o fígado se recupera completamente. Casos graves, embora raros, exigem acompanhamento médico intensivo.

5. Quando devo procurar um médico?

Se você apresentar cansaço extremo, febre, dor abdominal persistente ou icterícia, procure atendimento médico imediatamente. Plataformas como o Médico24hs oferecem consultas online e plantão 24h para avaliação rápida e encaminhamento seguro.

Brasil Telemedicina

Autor Brasil Telemedicina

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