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Saúde

10 hábitos que levam a perda auditiva

Por 07/03/2023março 8th, 2023Sem comentários

O alerta para os cuidados com a saúde auditiva é recorrente. A OMS estima que pelo menos 900 milhões de pessoas podem perder a audição até 2050.

Esses são dados que assustam, especialmente ao se considerar que até 2021, pelo menos 5% da população brasileira é surda. Em alguns casos, a deficiência auditiva é congênita ou genética.

Entretanto, a perda auditiva pode ser evitada, devendo o indivíduo eliminar de sua rotina determinados hábitos que podem causar a perda da audição.

A seguir, acompanhe este artigo para entender um pouco mais sobre a audição e a importância dos bons hábitos para a saúde auditiva.

Leia também: Abandono de tratamento: quais as consequências para a saúde

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Afinal, o que é perda auditiva?

Perda auditiva, também chamada de deficiência auditiva, acontece quando a habilidade de ouvir é reduzida. Seja por fatores genéticos, congênitos ou externos, a perda auditiva afeta a rotina do indivíduo acometido pelo problema.

Excesso de ruídos e envelhecimento também pode provocar ou até mesmo acelerar o processo de perda auditiva.

Quais podem ser as causas da perda auditiva?

Quando evitável, surdez pode ser estimulada por fatores de risco como:

  • Exposição a ruídos excessivos
  • Perda auditiva relacionada à idade
  • Síndromes e infecções
  • Lesões na região da cabeça
  • Má formação congênita no ouvido
  • Tumores
  • Alcoolismo

Qual a importância da audição?

A audição está diretamente ligada ao desenvolvimento do indivíduo. Essa é uma habilidade fundamental para o aprendizado da linguagem oral e também comunicação verbal.

Os sons ajudam na comunicação, segurança, identificação como grupo e também ganham aspecto cultural através da música, por exemplo.

A perda auditiva prejudica a comunicação do indivíduo com outras pessoas, bem como afeta a forma de viver e interagir em um mundo ainda despreparado para lidar com a deficiência auditiva.

Apenas uma parte da população de surdos do Brasil usa a linguagem de sinais, e pelo menos 32% dos surdos do país não têm nenhum grau de instrução. Por isso a preocupação com a saúde auditiva apenas aumenta – por uma questão de saúde, inclusão, educação e direitos humanos como um todo.

A perda auditiva pode ser evitada?

De modo geral, sim. O diagnóstico de problema auditivo não é necessariamente uma sentença de surdez. A perda auditiva, seja ela temporária ou total, pode ser evitada, ou adiada mediante a prática de bons hábitos.

Maus hábitos prejudicam a saúde e aceleram o processo de perda da audição, até para quem não imaginava que poderia enfrentar esse problema.

Conheça 10 maus hábitos que levam à perda auditiva e que você precisa evitar

1. Exposição constante aos ruídos

Para trabalhadores da indústria, construção civil, condutores de veículos de grande porte ou os que trabalham em salões de beleza acabam por ficar expostos a ruídos constantes em razão da atividade profissional.

Ruídos altos como de motores e secadores de cabelo precisam ser evitados ao máximo. O uso de protetores auriculares são uma excelente alternativa para abafar o som e proteger a audição.

2. Automedicação

Para a saúde auditiva, a automedicação oferece riscos que podem levar à surdez ou um zumbido constante (que pode passar de efeito colateral passageiro a problema permanente).

Remédios para hipertensão arterial, antibióticos, alguns diuréticos, antidepressivos e até a inocente aspirina podem provocar reações indesejadas e até surdez permanente quando tomados sem orientação médica.

Ao primeiro efeito colateral, procure um médico e apresente sua queixa.

3. Uso incorreto de hastes flexíveis

As chamadas hastes flexíveis, popularmente chamadas de “cotonetes”, empurram a cera para dentro do ouvido, e isso pode provocar entupimento da região e prejuízo à audição. Além disso, a inserção de qualquer objeto no ouvido pode causar perfuração dos tímpanos, infecções e contaminações por objetos não higienizados.

A cera também é uma forma que o nosso organismo tem de proteger os ouvidos da entrada de sujeira, água e até pequenos insetos.

Assim, deixe o canal auditivo livre e evite qualquer tipo de cotonete e busque ajuda profissional para realizar a higienização e remover a cera acumulada no ouvido.

4. Mau uso de fones de ouvido

Os fones de ouvido prejudicam a audição a ponto de poder levar à surdez total e permanente. Recomenda-se que o som nos fones não ultrapasse 70 decibéis, ou 50% do volume do aparelho.

Se a pessoa do lado ouve os zumbidos do seu fone, você está em maus lençóis, aumentando o risco de prejuízos à sua audição. É importante evitar o uso prolongado e trocar os fones que ficam dentro da concha do ouvido por aqueles maiores, do tipo concha.

Experimente utilizar os fones de ouvido por períodos mais curtos e com volume mais baixo.

5. Falta de vacinação

Evitar a surdez parcial ou total é uma questão de saúde, independente da idade.

Doenças como Rubéola, Caxumba e Meningite podem levar à perda auditiva completa. Essas são doenças que podem ser evitadas com a vacinação, ainda na infância.

A vacinação para essas e outras doenças é feita gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O descuido dos pais na infância pode cobrar um elevado preço dos filhos em anos posteriores.

6. Tabagismo

O consumo de cigarros afeta a circulação sanguínea e partes do sistema nervoso central responsáveis pela audição. A nicotina afeta diretamente a parte do cérebro responsável pelo sistema auditivo.

Além disso, adolescentes expostos à condição de fumantes passivos têm de 2 a 3 vezes mais chances de perda auditiva. Esse tipo de situação, combinada a outros maus hábitos, pode culminar na surdez na vida adulta.

Assim, a melhor forma de agravar os riscos de surdez é abolindo o consumo de cigarros.

7. Alcoolismo

As estruturas do nosso sistema auditivo podem ser diretamente afetadas pelo alcoolismo. O consumo excessivo de álcool sozinho pode causar surdez temporária. Nestes casos, a audição pode retornar em poucas horas.

Em quadros de alcoolismo, a perda auditiva provocada pelo álcool pode começar como um simples zumbido, evoluir para perda temporária da audição e com os danos ao córtex auditivo, levar a surdez permanente.

Por isso, o consumo de álcool deve ser controlado e o alcoolismo precisa ser tratado antes de causar maiores danos.

8. Ignorar sintomas de perda auditiva

Se precisar aumentar o volume da TV para ouvir o que é dito, comece a prestar atenção aos sintomas do seu corpo e não somente às notícias na tela.

Afinal, assim como qualquer doença, a surdez dá seus sinais, entre eles: dificuldade em entender o que os outros falam, sensação de ouvido ‘fechado’ e zumbidos incessantes.

Se ocorrer perda auditiva, ainda que temporária, seja qual for a causa, o importante é buscar ajuda profissional para uma avaliação adequada.

9. Não realizar check-ups de rotina

Especialmente para quem trabalha exposto a ruídos de máquinas, secadores e outros motores, é importante manter uma rotina de avaliações com um otorrinolaringologista.

A audiometria pode ser realizada regularmente para garantir que a saúde auditiva esteja em dia. Além disso, as consultas regulares ajudam a identificar os primeiros sintomas e combater a perda auditiva logo no começo.

10. Não tratar resfriados e infecções

E assim como o uso incorreto de medicação pode prejudicar a audição, a falta de tratamento adequado em caso de infecções e resfriados pode causar prejuízos graves.

Infecções e outras doenças nas vias respiratórias também podem afetar a audição, já que o ouvido tem comunicação interna com nariz e garganta. Por isso, uma simples inflamação na garganta, pode aumentar a sensação de mal-estar e de zumbido no ouvido.

No caso de ficar com ouvido entupido, com dor ou sangramento, fuja de receitas caseiras com óleo, ou uso de remédios sem indicação médica. Como vimos, a automedicação pode ser prejudicial e causar a perda auditiva.

Hábito saudáveis fazem bem à audição

Aposte no uso de protetores auriculares em ambientes com ruídos altos. Em shows de rock, sertanejo, ou outros eventos musicais, evite ficar muito próximo da caixa de som.

Reduzir o tempo de uso de telefone também contribui para a boa saúde auditiva, já que assim o tempo de exposição a sons é menor, diminuindo o impacto das ondas sonoras na estrutura interna dos ouvidos.

Cuidado com a água!

Para quem faz natação ou gosta de curtir uma praia ou piscina, a exposição prolongada à água e bactérias nela constantes podem provocar a chamada otite externa ou ouvido de nadador.

Essa é uma infecção que pode causar dor, secreção e perda auditiva, e precisa ser tratada por um otorrinolaringologista.

Alimentação também afeta a saúde auditiva

O ouvido compõe um sistema bastante complexo e irrigado; por isso, é importante manter uma alimentação saudável para continuar a ter uma boa audição.

Alimentos ricos em nutrientes, como batata, banana e espinafre, amêndoas, frutas cítricas e ômega 3 ajudam a prevenir a perda auditiva.

Identifique os sintomas e procure um especialista

A internet fornece diversas informações, mas somente um médico especialista poderá avaliar o quadro do paciente e diagnosticá-lo corretamente. O corpo dá sinais que podem esconder problemas maiores.

Por isso, ao identificar os primeiros sintomas de perda auditiva, consulte um otorrinolaringologista. O atendimento médico pode ser realizado pela internet, com a telemedicina – de maneira virtual, segura e sem precisar sair de casa.

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Nos vemos em breve, até mais!