A oximetria é conhecida por ser um teste não invasivo e indolor que tem como principal objetivo medir o nível de saturação de oxigênio no sangue, ou os níveis de oxigênio.
Esse teste possui capacidade de detectar rapidamente até mesmo as menores mudanças sobre a maneira com que o oxigênio é transportado para as partes mais extremas do coração, como os braços e pernas.
A oximetria é feita pelo oxímetro, um dispositivo bem pequeno, em formato de clipe, que se liga a uma determinada parte do corpo, como a orelha ou os dedos, sendo mais comum usar nos dedos.
Esse aparelho é comumente utilizado em ambientes de cuidados intensivos, como hospitais e pronto socorro. Muitos médicos, como os pneumologistas, por exemplo, também podem usar esse aparelho em seu consultório.
Hoje vamos falar um pouco mais sobre a oximetria, como é feito esse exame, como funciona, por que é tão importante e outros detalhes. Acompanhe a seguir!
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Oxímetro: o que é?
O oxímetro é um aparelho usado para observar a quantidade de oxigênio que está sendo transportada pelo corpo. Esse dispositivo não é invasivo e se conecta à ponta do dedo do paciente.
Ele possui capacidade de enviar ondas de luz através dos dedos para medir a taxa do pulso e qual a quantidade de oxigênio que existe no sistema vascular.
Depois que a avaliação do oxímetro é feita, a porcentagem de oxigênio presente no sangue vai aparecer na tela, assim como a taxa de pulso.
O que é a oximetria?
A oximetria é um teste que é feito para medir a saturação de oxigênio, ou o nível de oxigênio, no sangue. Esse teste é indolor e fácil de ser feito, com o objetivo de saber se o oxigênio está sendo enviado para todas as partes do corpo que são mais afastadas do coração, como as pernas e os braços.
Esse dispositivo em formato de clique é colocado nos dedos ou orelha para medir a quantidade presente de oxigênio no sangue. A partir das informações que o oxímetro dá, os profissionais de saúde conseguem observar se o paciente precisa de oxigênio extra ou não.
Como esse exame é feito?
A oximetria é muito utilizada em ambientes ambulatoriais. Dependendo do caso do paciente, é comum que alguns médicos recomendem que você tenha um oxímetro em casa.
A oximetria é feita da seguinte maneira: o dispositivo é colocado na sua orelha, no dedo ou dedo do pé. É comum que o paciente sinta algum tipo de pressão na região, mas é um processo totalmente indolor.
Em alguns pacientes também pode ser colocada uma sonda no dedo ou na testa, junto com um adesivo. É possível que o médico faça algumas solicitações, como remover o esmalte das unhas, caso o oxímetro seja acoplado ao dedo.
A sonda é mantida durante o tempo que for necessário para fazer o monitoramento do pulso e medir a saturação do oxigênio. Durante o período de cirurgia, o oxímetro também pode ser utilizado e removido assim que o paciente acordar e não precisar mais estar em supervisão.
Depois que esse teste é feito, o aparelho é removido ainda sem causar nenhum tipo de dor.
Nível de saturação: qual o normal?
A oximetria é um teste que possui muita precisão, mas é necessário que um aparelho de alta qualidade seja utilizado, e isso é comum de ser encontrado em hospitais e consultórios médicos.
Os resultados fornecidos pela oximetria possuem uma diferença de apenas 2% do que realmente está a quantidade de oxigênio no corpo. Assim, se a leitura do aparelho foi de 80%, por exemplo, o nível de saturação está entre 78% a 82%.
A qualidade da onda, assim como a avaliação do paciente, são pontos que devem ser levados em consideração. Isso porque, a temperatura, o movimento e o esmalte presente na unha podem acabar afetando a precisão da oximetria.
A saturação normal que o oxímetro mede é de mais de 89%, onde o seu sangue deve estar transportando o oxigênio e manter as células do corpo, assim como todo o organismo, saudáveis.
Mesmo que o nível de saturação esteja um pouco menor do que esse, de maneira temporária, isso não pode causar danos à sua saúde, a menos que essa saturação esteja baixa de forma repetida e consistente, podendo ser prejudicial.
O nível de saturação de 95% é normal para as pessoas consideradas saudáveis. O nível de 92% indica hipoxemia ou deficiência de oxigênio atingindo alguns tecidos do corpo.
Tipos de oxímetros diferentes
Para fazer a oximetria, podemos contar com alguns tipos diferentes de oxímetros. Entenda mais sobre cada um deles a seguir:
1. Oxímetro de dedo
O oxímetro de dedo funciona a partir de uma luz de LED que fica sobre o dedo. Esses sensores presentes no oxímetro são capazes de detectar a quantidade de oxigênio presente no sangue a partir da forma com que a luz passa pela região do dedo.
Essa tecnologia calcula quais são os resultados e exibe um número na tela do oxímetro, informando qual a porcentagem que a pessoa possui de oxigênio no sangue. Esse oxímetro também pode medir a taxa de pulso.
2. Oxímetro de pulso
A oximetria de pulso é capaz de medir a porcentagem de oxigênio presente no nosso corpo. A saturação de oxigênio indica quanto de oxigênio está chegando aos nossos órgãos. Ele funciona a partir de um feixe de luz vermelha que é passado através do leitor capilar pulsante.
O oxímetro pode ser colocado tanto no pulso, quanto no dedo, pé ou em outra região para ler o fluxo de sangue. Ele funciona a partir do princípio onde o sangue oxigenado possui uma tonalidade de vermelho mais forte do que o sangue sem oxigênio, sendo mais azulado.
Primeiro, esse oxímetro mede a soma das tonalidades e suas intensidades, e fornece as frações do sangue que estão com oxigênio e sem.
Nosso corpo e sistema precisam de oxigênio para funcionar de maneira adequada. Quando esse oxigênio está em falta, as células passam a funcionar mal e podem morrer. A partir dessa morte celular, outros sintomas podem aparecer, levando à falência dos órgãos.
Nosso corpo transporta o oxigênio para nossos órgãos a partir da filtragem que acontece nos pulmões. Eles distribuem o oxigênio no nosso sangue a partir das proteínas de hemoglobina, que fornecem o oxigênio para todo o corpo.
Por que devemos medir o nível de oxigênio no sangue?
A oximetria é indicada principalmente para quem possui uma doença pulmonar, onde o nível de oxigênio no sangue pode ser menor do que o esperado. É importante entender quando isso acontece, pois quando o nível de oxigênio sanguíneo está baixo, as células podem trabalhar de forma inadequada.
O oxigênio é o que faz o nosso corpo funcionar de forma correta. Quando os níveis estão baixos, pode acabar sobrecarregando alguns órgãos, como o cérebro e o coração.
As pessoas precisam estar com o nível de oxigênio no sangue de 89%, no mínimo, para que as células estejam saudáveis. Em níveis menores do que esse, dentro de um período curto, podem não causar danos.
Mas, caso os níveis de oxigênio estejam baixos constantemente, as células podem sofrer danos e serem agredidas. Nesses casos, o paciente normalmente usa um oxigênio suplementar.
A oximetria é importante pois ajuda a avaliar a quantidade de oxigênio que você precisa e quando isso pode acontecer. É comum que algumas pessoas precisem de oxigênio enquanto estão dormindo, por exemplo, enquanto outras precisam enquanto estão acordadas.
Isso pode variar de acordo com cada paciente, com as suas condições de saúde, suas doenças e necessidades, sendo indicado pelo médico que o acompanha.
O que a baixa saturação pode causar?
Quando os níveis de oxigênio no nosso sangue estão baixos, isso pode resultar em uma circulação anormal, gerando sintomas como falta de ar, tontura, dor de cabeça, respiração ofegante, pressão alta, dor no peito, inquietação, confusão, distúrbios visuais, batimento cardíaco acelerado, falta de coordenação e euforia.
Os níveis baixos de oxigênio podem ser causados por falta de oxigênio no ar, falta de capacidade dos pulmões em fazer a inalação e enviar o oxigênio para as células e incapacidade de coletar o oxigênio e transportá-lo para o corpo.
Quando o oxímetro deve ser utilizado?
Para os pacientes que possuem oxímetros domésticos prescritos pelos médicos, o ideal é sempre perguntar em quais momentos do dia você deve usar o oxímetro, com o objetivo de monitorar o nível de oxigênio no sangue.
Em alguns casos, os pacientes também poderão ter que mudar o fluxo do oxigênio extra assim que o leitor fornecer determinados resultados ou até mesmo procurar um médico.
O oxímetro pode ser utilizado quando o oxigênio suplementar for prescrito pela primeira vez pelo médico, ajudando a entender melhor como estão os seus níveis e como eles se comportam a partir das atividades comuns que você faz em casa.
Além disso, também pode ser utilizado depois dos exercícios físicos ou durante, caso o seu corpo precise de um oxigênio extra quando está em movimento.
Dependendo do paciente, o oxímetro também pode ser utilizado quando estiver viajando de avião ou em altas altitudes, para saber se o oxigênio extra deve ser aumentado nessas situações ou não.
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