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Saúde

Diabetes: o que é e os impactos para sua saúde

O Brasil é considerado o 5º país, que mais possui pessoas que lidam com essa condição, chegando a representar 6,9% da população nacional.

Devido aos grandes números, o diabetes passou a ser considerado um problema de saúde pública. Por isso, é importante saber mais sobre a doença e quais os sinais ela pode oferecer.

Afinal, trata-se de uma enfermidade que, quando diagnosticada, é necessário mudar completamente os hábitos de vida do indivíduo, principalmente, por prejudicar de diversas formas a sua saúde.

Então, preparamos esse post com a finalidade de informar mais sobre o assunto e tirar todas as suas dúvidas. Boa leitura!

Leia também: Diabetes gestacional: 18 dúvidas frequentes

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Mas, o que é diabetes?

De forma simplificada, o diabetes trata-se de uma doença crônica, que é causada devido à produção insuficiente ou a má absorção de insulina. Para compreender melhor, é necessário entender como funciona o organismo do ser humano.

A princípio, para que todo o corpo humano funcione de forma correta, é necessário ter energia e também uma fonte de glicose, que contém em alguns alimentos. Porém, para que essa substância consiga se converter em energia e auxiliar nos processos naturais do corpo, as células precisam absorvê-las, sendo ajudadas pela insulina.

Na prática, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que possui como função o controle dos níveis de glicose em nosso sangue. Desse modo, quando ele não consegue fazer a produção suficiente ou apresenta dificuldades para absorver, a pessoa é diagnosticada com diabetes.

Em geral, o diabetes consegue afetar a produção de insulina, o que faz as taxas de glicose do nosso corpo ficarem desreguladas. Atualmente, o diabetes pode ser dividido em quatro tipos: o tipo 1, tipo 2, além do diabetes gestacional e pré-diabetes.

Quando uma pessoa é diagnosticada com o tipo 1, isso significa que o seu corpo não produz nenhuma quantidade de insulina, nesse sentido, a glicose não vira energia, passando pelo sangue em sua forma inicial.

Já no tipo 2, o corpo consegue, sim, produzir a insulina, porém, não em quantidades necessárias. Quando ocorre o diabetes gestacional, significa que o pâncreas não conseguiu ajustar a produção do hormônio, em relação às necessidades atuais, devido às alterações no corpo da mulher.

Por fim, se tratando da pré-diabetes, a sua principal característica é o aumento dos níveis de glicose no sangue, porém em quantidades que ainda não são estabelecidas como diabetes.

Contudo, independente do caso, é necessário buscar ter um acompanhamento com um profissional, além de mudar alguns hábitos de vida, desde uma alimentação mais balanceada e práticas de atividades físicas periódicas.

Com isso, é possível evitar que sua vida seja prejudicada devido às ações comuns do diabetes. Mas, você sabe quais são essas consequências? Conheça abaixo quais são elas:

Afinal, quais são as complicações do diabetes?

De forma geral, as consequências do diabetes podem surgir quando o tratamento não está sendo realizado da forma necessária e o indivíduo não está se cuidando, tendo em sua rotina uma alimentação desregulada com bastante presença de açúcar.

Acima de tudo, um dos principais passos é a mudança de hábito, pois até mesmo essas consequências podem ser tratadas, além de evitadas com alguns pontos de melhorias.

Então, veja abaixo três complicações principais do diabetes e algumas características:

Nefropatia diabética

Quando o corpo possui altos níveis de açúcar no sangue, podem surgir lesões na estrutura dos rins, assim, os órgãos tendem a ser sobrecarregados, chegando ao ponto que não conseguem filtrar as proteínas que possuem um papel fundamental no corpo e algumas acabam escapando pela urina.

Assim, tende a caracterizar a microalbuminúria, indicador precoce de insuficiência renal. Desse modo, quando essas ações se prolongam, o órgão pode perder a sua capacidade de filtragem, fazendo o resíduo acumular no sangue até que os órgãos acabem falhando.

Retinopatia diabética

Já nesta segunda consequência, ela ocorre devido às células dos olhos também ficarem vulneráveis aos níveis altos de açúcar, sendo a principal as células da retina, ocasionando a retinopatia diabética. Em geral, é possível lidar com dois tipos: proliferativo e não-proliferativo.

O não-proliferativo, tende a ser o mais comum, pois os vasos que se localizam atrás dos olhos tendem a inchar e ficar bloqueados. Quando o quadro se agrava, o líquido pode se direcionar para dentro do olho, e se não tratado pode causar cegueira.

Já no outro caso, a situação pode ser mais grave. Com o passar do tempo, a retina passa a não receber mais oxigênio, devido aos vasos obstruídos, assim, o corpo produz novos vasos. Mas, por estarem na localização errada, eles não possuem eficiência e podem provocar hemorragia, causando até mesmo glaucoma.

Neuropatia diabética

No geral, essa consequência é considerada a mais comum. Os seus danos são causados aos nervos, além da má circulação do sangue, influenciado para que os pés apresentem formigamento e a falta de sensibilidade.

Quando os casos são mais graves, o indivíduo pode ser acometido por uma doença arterial periférica, sendo comum o surgimento de úlceras e infecções, que pode levar até mesmo a amputação do membro quando não tratado.

Quais são os tratamentos para diabetes?

Alguns tratamentos para diabetes são bastante conhecidos. São eles:

Tratamento com remédios

Atualmente, são vários os medicamentos que conseguem fazer o tratamento da doença, conhecidos por serem antidiabéticos ou hipoglicemiantes. Contudo, a medicação deve ser escolhida pelo médico, segundo o tipo de diabetes que o paciente apresenta.

  1. Tratamento para diabetes tipo 1

    Como explicado no texto, no diabetes tipo 1, as células do pâncreas não conseguem fazer a produção da insulina, por isso, ocasiona no acúmulo de glicose no sangue. Nesse sentido, o meio mais utilizado para tratamento é a aplicação de doses de insulina sintética.

    Essa ação deve ser feita diariamente, para que assim, o hormônio consiga cumprir o seu papel natural, que é levar a glicose para os tecidos do corpo. Também é necessário observar o nível de açúcar todos os dias, através das tiras reagentes e o glicosímetro.

  2. Diabetes tipo 2 – Tratamento

    Já nesse caso, o tratamento pode ser realizado com medicamentos, que podem influenciar na produção do hormônio no pâncreas, influenciando para que o organismo tenha mais sensibilidade em relação à insulina, fazendo com que diminua a produção de glicose.

    De início, é só utilizado apenas um desses medicamentos, mas caso seja necessário, o médico pode realizar se há a necessidade da combinação de outros antidiabéticos, como, por exemplo, a insulina. Pois, pode ser fundamental em casos em que a doença se agrava com o tempo.

  3. Diabetes gestacional

    Já para o tratamento do diabetes gestacional, ele é estabelecido pelo obstetra e o endocrinologista, mas, em geral, na maioria dos casos é necessária a mudança de hábitos, como evitar o consumo de carboidratos, além de praticar atividades físicas leves. Entretanto, em situações mais graves, o profissional pode indicar o uso de antidiabéticos.

    Geralmente, o diabetes gestacional pode ser diagnosticado por volta da 22ª semana de gestação.

Tratamentos naturais

Além de tudo, também é possível considerar alguns tratamentos naturais, como adicionar linhaça à dieta, farinha da casca de maracujá e tomar suco de laranja. Esses alimentos são bastante conhecidos por conseguir controlar a taxa de açúcar.

A mudança de hábito também é importantíssima, por isso, o acompanhamento com um profissional pode ser fundamental para auxiliar em todo o processo.

Alimentos para controlar o diabetes

Alguns alimentos são bastante conhecidos por auxiliar nesse processo. Então, veja abaixo alguns exemplos:

  1. Abacate

    Acima de tudo, o abacate é um alimento que apresenta ótimos níveis de gordura monoinsaturada e poli-insaturadas, estabelecidas como gorduras boas. Por isso, esse alimento auxilia no combate à resistência à insulina.

    Ainda mais, devido ao seu conteúdo lipídico, é possível causar o equilíbrio entre os níveis de colesterol bom e ruim, se tornando um fator para a prevenção do surgimento de doenças cardiovasculares.

  2. Aveia

    A aveia também é um ótimo alimento para pacientes com diabetes, pois ela contém betaglucana, fibra conhecida por se expandir, formando uma espécie de gel ao chegar ao estômago.
    Assim, ela consegue proporcionar a sensação de saciedade por um tempo maior, além de retardar a absorção de glicose, fazendo com que a glicemia fique em níveis baixos.

  3. Brócolis

    Tanto o brócolis, como vários outros vegetais crucíferos, como o caso da couve-flor, agrião, rúcula, entre outros, são ricos em vitaminas A, B9, C, E e K, também minerais como magnésio, cálcio etc.

    Essas substâncias são consideradas antioxidantes e também anti-inflamatórias. Com isso eles conseguem diminuir a absorção de açúcar, por serem ricos em fibras. Ainda mais, também diminui a produção de glicoses, ótimo para pacientes obesos e que apresentam diabetes tipo 2.

Definitivamente, o diabetes é uma doença que quando não tratada pode afetar de diversas formas a vida de um indivíduo, por isso o acompanhamento com um profissional, além da junção de uma vida mais saudável é fundamental para todo esse processo.

A teleconsulta pode auxiliar em tornar esse acompanhamento mais constante e menos desgastante. Conheça o agendamento médico online ou se precisar falar com um médico agora agora mesmo utilize o plantão médico 24h.