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Saúde

Zolpidem: 5 riscos deste medicamento

Muito popular no mercado, o Zolpidem já foi considerado um dos mais comuns para o tratamento de insônia em todo o mundo, mas oferece riscos.

Vendido desde 1988, o medicamento é uma solução a curto prazo para quem possui dificuldade para dormir e tem a qualidade de vida dificultada por isso. No entanto, muitas pessoas não sabem que existem alguns riscos que o uso do zolpidem pode trazer para a nossa saúde, além das indicações, contra indicações, efeitos colaterais e outros detalhes.

Pensando em te ajudar, hoje trouxemos informações sobre o assunto. Acompanhe a seguir!

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Zolpidem: o que é?

O zolpidem é um medicamento hipnótico não benzodiazepínico. Ele faz parte do grupo das imidazopiridinas, onde esses remédios atuam no Sistema Nervoso Central das pessoas e proporcionam sensações sedativas, ansiolíticas e relaxantes.

Principalmente por ter essas características, o zolpidem é comercializado apenas sob receita e indicação médica.

Quais são as indicações do zolpidem?

Depois de entender melhor o que é o zolpidem, é necessário saber para quem ele é indicado. Por ser um medicamento hipnótico, ele possui propriedades calmantes e deve ser usado apenas depois da orientação médica, como citamos.

Ele é indicado para pacientes que possuem insônia transitória, ocasional ou crônica. Essa medicação exige que o seu uso seja com muita atenção e cuidado, afinal, o uso contínuo pode acabar desenvolvendo dependência ou tolerância a esse remédio.

Para que isso não aconteça, o indicado é sempre seguir todas as instruções à risca que o seu médico passou ao consumir zolpidem.

Zolpidem e os seus efeitos colaterais

Quando falamos sobre o uso do zolpidem, automaticamente podemos pensar nos efeitos colaterais, que são uma das grandes preocupações ao fazer esse uso.

Assim como qualquer outro medicamento, o zolpidem possui efeitos colaterais que são considerados comuns e outros que são considerados mais raros. O ideal é saber com detalhes sobre todas as possíveis reações que esse medicamento pode causar no seu corpo.

Sobre os efeitos colaterais do zolpidem mais comuns, podemos destacar a sonolência, dor abdominal, boca seca, dor de cabeça, diarreia, gosto de metal na boca, cansaço e vômito.

Já sobre os efeitos colaterais mais raros do zolpidem, podemos destacar as quedas comuns em idosos, visão dupla, sudorese, dores musculares, distúrbio de marcha (desequilíbrio, perda de simetria ou velocidade ao caminhar) e dor nas articulações.

Após ingerir o zolpidem, não é indicado dirigir ou fazer uso de máquinas que sejam pesadas.

Como o zolpidem age no nosso organismo?

O zolpidem atua no nosso organismo em um receptor dos neurônios, mexendo com um químico cerebral que é conhecido como ácido gama aminobutírico, ou apenas pela sigla Gaba.

Essa ação faz com que diversos eventos aconteçam no nosso corpo, fazendo com que o paciente fique sedado, e com isso, durma. Muitos médicos definem o zolpidem como um interruptor, que possui capacidade de “desligar” o nosso cérebro.

Quando dormimos sem a intervenção de nenhum tipo de medicamento, ou seja, de forma natural, esse processo acontece gradualmente, onde o cérebro vai relaxando aos poucos e se desconecta da realidade, até finalmente estarmos em sono profundo.

Mas, com o uso do zolpidem isso acontece de maneira muito mais abrupta e rápida, o que é indicado para pessoas que não conseguem dormir de nenhuma forma. Mas, é válido lembrar que o uso deste medicamento requer uma indicação bem precisa e clara.

O zolpidem pode ser indicado principalmente para situações onde o paciente se encontra em momentos estressantes, como a perda do emprego, perda de um familiar ou outras situações que comprometem o seu sono.

Em casos assim, o tratamento com esse remédio acontece por um período muito curto, chegando a no máximo quatro semanas. Depois desse período, caso o descanso ainda não seja suficiente, os médicos podem indicar outras abordagens diferentes, como mudanças de hábitos, outros medicamentos ou terapias.

Esse medicamento precisa de receita médica?

Uma dúvida comum que muitas pessoas possuem sobre o zolpidem é se precisa de receita médica para comprar, e sim. Por ser uma substância utilizada a curto prazo, principalmente por causar tolerância e dependência, deve ser prescrita apenas por um médico, deixando claro na receita qual a duração e dose do tratamento.

Justamente por isso, o zolpidem não pode ser utilizado sem a orientação de um médico que seja especialista nesse caso. O ideal é sempre procurar pelo profissional, marcar uma consulta e esperar a indicação do melhor tratamento para o seu caso.

5 riscos aos usar o zolpidem

Muitos especialistas apontam que o zolpidem está sendo utilizado para pessoas que possuem dificuldade de dormir, mas o seu uso tem sido prolongado, o que pode trazer problemas para a saúde.

Vamos falar um pouco mais sobre esses riscos a seguir. Acompanhe!

  1. Uso desvirtuado

    Mesmo que a venda do zolpidem seja controlada e precise de prescrição médica, é fácil conseguir uma receita nos dias de hoje e isso traz grandes preocupações.

    O remédio é seguro e pode trazer muitos benefícios para os pacientes, mas o problema acontece quando o uso é desvirtuado. Muitos jovens estão utilizando essa medicação sem indicação, o que não é ideal.

    O zolpidem é prescrito para tratar distúrbio de ritmo, ou seja, quando as pessoas mais jovens acabam dormindo tarde demais e possuem dificuldade de acordar mais cedo para ir à escola, trabalho ou faculdade, por exemplo.

    Nesses casos, o remédio é visto como uma solução mais rápida para tentar dormir mais cedo, mas essa não é a indicação para o seu uso.

  2. Dependência

    Assim que o zolpidem foi lançado, não acreditavam que ele levaria à tolerância ou dependência, o que significa que o paciente precisa consumir cada vez mais doses altas para chegar ao mesmo efeito.

    Hoje sabemos que, ao longo dos anos, a partir do uso inadequado, o zolpidem pode gerar dependência e tolerância, fazendo com que esse remédio não seja totalmente sem efeitos colaterais, como se acreditava.

  3. Sonambulismo e amnésia

    Cerca de 5% das pessoas que fazem uso do zolpidem podem sofrer com episódios de sonambulismo e amnésia. Esse risco é aumentado principalmente se o paciente ingerir o comprimido e não se deitar logo em seguida, como os médicos recomendam.

    Em situações como essa, o cérebro funciona como em um sonambulismo, onde o paciente não está totalmente dormindo ou totalmente acordado.

  4. Comportamentos inadequados

    Outro risco que o uso do zolpidem pode causar são os comportamentos inadequados ou imprevistos, e isso também pode estar relacionado às situações anteriores, no caso de amnésia ou sonambulismo.

    Existem pessoas que acabam fazendo compras sob o efeito do remédio, que saem de casa, usam o celular, fazem publicações e no dia seguinte não consegue se lembrar do que fez.

  5. Tolerância

    Como dissemos, é muito comum que as doses iniciais passadas pelo médico para que o paciente faça uso do zolpidem não sejam mais suficientes depois de certo tempo, o que chamamos de tolerância.

    Além disso, muitas pessoas também acabam desenvolvendo certa dependência emocional sobre o remédio, onde acreditam que só vão conseguir dormir depois de ingeri-lo.

    Conforme o passar do tempo, existem pacientes que passam a dobrar a receita por conta própria, e isso não é o ideal. Os casos de dependência e tolerância aumentaram muito nos últimos anos.

    Esse abuso traz sérias consequências, como o risco de problemas com o raciocínio, problemas de memória, falta de atenção e outros. A melhor maneira de evitar esses quadros é se consultar com um especialista e seguir a prescrição médica à risca, onde o zolpidem é indicado apenas por um período curto de tempo.

    As bandeiras de dependência podem aumentar, onde a maior delas acontece quando o paciente toma um comprimido e depois de certo tempo, passa a acordar antes do esperado e sente a necessidade de aumentar a sua dose.

    Nessas situações, existem tratamentos que são indicados para ajudar as pessoas a se livrarem da necessidade de consumir o zolpidem para dormir.

    Não é recomendado parar de tomar o zolpidem de um dia para outro. Existem medicamentos que podem ser usados para substituir aos poucos esse fármaco, junto com outras terapias indicadas pelos médicos.

Quais são as contraindicações do zolpidem?

O uso do zolpidem, assim como qualquer outro medicamento, também possui contraindicações. Ele não deve ser utilizado por pessoas que possuem alergia a esse fármaco.

Além disso, caso você tenha doenças hepáticas, renais, fraqueza muscular, problemas respiratórios, problemas com a saúde mental, apneia do sono, esteja amamentando, grávida, tenha problemas com uso de drogas ou álcool e seja menor de 18 anos, não é indicado fazer o uso do zolpidem.

Isso porque, diante dessas condições, os médicos não indicam o consumo desse medicamento, mas fique tranquilo, pois se você ainda assim precisar de um remédio que tenha esse mesmo efeito, existem outros no mercado que podem ser indicados para o seu caso.

Lembre-se sempre de consultar o seu médico antes de iniciar qualquer tipo de medicamento.

O zolpidem é caro?

É muito comum que as pessoas pesquisem sobre o valor do zolpidem na internet, além dos efeitos colaterais, indicações e contra indicações.

Sobre o valor, ele pode variar muito de acordo com a farmácia que comercializa o medicamento e também da marca que o fabrica. Por conta disso, avalie todas as opções disponíveis, pergunte ao seu médico e escolha aquela que mais for adequada para você.

Realize uma teleconsulta e faça um acompanhamento

Agora que você entendeu melhor sobre esse medicamento, seus riscos e benefícios, realize uma teleconsulta agendada com um psiquiatra, especialidade recomendada para administrar esse medicamento caso seja necessário.