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Saúde

Herpes viral: sintomas e tratamentos

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 60% da população do mundo já foi infectada pelo tipo simples da herpes.

A herpes é uma doença infecciosa mais comum do que as pessoas imaginam. Aproximadamente 95% das pessoas do país podem ser acometidas por essa doença.

É muito comum que o vírus fique inativo e incubado no organismo. Além disso, apenas 10% das pessoas que são infectadas podem desenvolver os sintomas dessa doença, e eles costumam aparecer principalmente quando a imunidade está baixa.

Mesmo que as lesões mais comuns de aparecerem sejam na região genital e nos lábios, também podem aparecer nos olhos e em outras partes do corpo.
Hoje vamos falar um pouco mais sobre a herpes, quais são os tipos de tratamentos, como prevenir, quais são sintomas e outras informações importantes. Acompanhe a seguir!

Leia também: As 10 principais doenças autoimunes

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Herpes: o que é?

A herpes se refere a doenças que são causadas por dois tipos diferentes de vírus: o herpesvírus tipo 1 e tipo 2 e o varicela-zóster. A varicela-zóster causa a catapora (varicela) e o herpes-zóster é o responsável por ativar o vírus na idade adulta.

O herpesvírus é o responsável por causar a herpes simplex 1, que acomete a região da boca, e o herpes simplex 2, que acomete a região genital, sendo o tipo mais comum dessa doença.

A transmissão da herpes é feita através das gotículas da saliva, que podem ser passadas pelo beijo, por exemplo, e também através de objetos que são contaminados e levados até a boca.

É comum que grande parte das pessoas seja exposta a esse vírus ainda quando bebê, afinal, o vírus invade o nosso corpo e fica alojado nas terminações nervosas. Quando a imunidade está comprometida, seja por estresse, doenças, resfriados ou gripes, o vírus faz o seu caminho até a epiderme, causando feridas.

A herpes também pode gerar lesões na região genital, mas são mais comuns nas infecções pelo HSV2, que é transmitido principalmente através do contato sexual sem nenhum tipo de proteção.

Esses tipos de feridas são mais perigosos, afinal, podem servir como porta de entrada para que outros vírus também apareçam, além de outras infecções.

Depois que o vírus da herpes entra no nosso corpo, ele não pode sair, e o tratamento está relacionado a fazer com que a imunidade esteja sempre em dia. Além disso, também existem outros tipos de remédios e pomadas que podem ser utilizados para aliviar os sintomas.

Tipos de herpes

O vírus que causa a herpes pode ser classificado como tipo 1 e tipo 2. Esses tipos podem causar lesões na boca, na região genital, nos olhos e em outras partes do corpo, principalmente as mucosas.

Para evitar essas variações, o ideal é sempre se proteger durante as relações sexuais, como dissemos anteriormente, e evitar o contato com objetos contaminados.

Principais sintomas da herpes

Os principais sintomas da herpes são as feridas e as bolhas na pele. Essas feridas também podem estar acompanhadas de coceira, dores e vermelhidão na região.

Não é tão comum, mas existem pacientes que apresentam mal estar, febre e dor no corpo quando a herpes está ativa. Quando a herpes acomete a região genital, é comum que os pacientes sintam dor ao urinar e também linfonodos na virilha.

Nas mulheres, e herpes também pode causar corrimento vaginal, dores e desconforto durante as relações sexuais.

O fato é que, cada tipo de herpes pode apresentar sintomas diferentes, onde a característica mais comum dos dois tipos são as lesões na região que foi afetada.

Quando a herpes atinge os olhos, os sintomas podem ser bem parecidos aos de conjuntivite, formando algumas vesículas na pálpebra. Já a herpes nos lábios, podem acometer tanto a parte interna quanto a parte externa da boca.

Na região genital, a herpes traz sintomas como bolhas com líquidos no pênis, na vulva e no ânus, inclusive aliada à vermelhidão, irritação, ardor e coceira.

O herpes-zóster é uma variação do herpes que acomete o paciente quando o vírus que causa a doença volta com os sintomas depois de um período determinado, e os sintomas podem ser um pouco mais severos e diferentes. Entenda mais a seguir:

Por que os sintomas da herpes voltam a aparecer?

A partir do momento em que o paciente é infectado com o vírus da herpes, ele fica dormente no seu organismo, até que algum fator possa desencadear o seu retorno.

As causas mais comuns que podem fazer com que os sintomas da herpes voltem a aparecer são o período menstrual, momentos de estresse, exposição excessiva ao sol e algum tipo de traumatismo sofrido.

Como é feito o diagnóstico da herpes?

De maneira geral, observar as características físicas dos pacientes é uma das maneiras de fazer o diagnóstico da infecção por herpes. Isso porque, como o vírus pode trazer episódios recorrentes, e normalmente os pacientes reconhecem os gatilhos, também fica mais fácil de identificar esse problema.

Caso o médico responsável veja necessidade, ele poderá passar um exame de cultura para retirar uma amostra sobre a área que foi afetada, confirmando que o vírus se faz presente.

Outra maneira de fazer o diagnóstico da herpes é observar as feridas através de uma análise sanguínea feita do paciente. Caso o resultado dê positivo, não há como ter dúvidas de que o vírus está por trás desses sintomas.

Mesmo que a herpes não tenha cura, existem alguns tratamentos que podem fazer com que os sintomas sejam minimizados, e isso é definido de acordo com as necessidades dos pacientes e a decisão do médico.

Como se prevenir contra a herpes?

Quando a herpes acomete a região dos lábios, é comum que o seu contágio seja ainda mais perigoso. Com isso, o ideal é sempre se manter longe do vírus, evitando compartilhar talheres, copos e itens pessoais, como maquiagem.

Caso você observe que existem sintomas da manifestação dessa doença em uma pessoa próxima a você, o ideal é manter a distância para que as gotículas de saliva não atinjam você, pois elas estão contaminadas também.

Existem muitos cuidados que podem ser tomados para evitar que as feridas nos lábios apareçam, como por exemplo, ter cuidado na exposição ao sol. Isso porque, os raios de sol podem deixar as nossas células de defesa mais fragilizadas, além de deixar os lábios ressecados, e com isso, eles ficam vulneráveis.

Usar protetor não só no corpo como também nos lábios também pode ajudar, mas não impede que o vírus da herpes ataque essa região. Para os pacientes que convivem com crises constantes, o ideal é sempre prezar pela sombra.

A alimentação também é um fator importante que influencia na prevenção contra o vírus da herpes. A arginina, por exemplo, substância que está presente em alimentos como chocolate, amêndoas, uva e nozes, também podem reativar o vírus.

Os suplementos que possuem essa substância como base, que são muito utilizados por pessoas que praticam atividades físicas, também é um fator que pode influenciar na aparição de feridas de herpes.

Muitos estudos também apontam a relação das crises de herpes com as alterações emocionais. O estresse, por exemplo, pode acabar fazendo com que as nossas defesas fiquem comprometidas, fazendo com que o vírus possa se manifestar.

Tratamento da herpes: como funciona?

Como dissemos anteriormente, não existe cura para a herpes, afinal, a doença é autolimitada, aparecendo e desaparecendo conforme o sistema imune do paciente esteja recuperado.

Mas, de qualquer maneira, durante as crises de herpes, o principal objetivo dos tratamentos é diminuir o desconforto das feridas causadas nas regiões. Com isso, aplicar gelo nas lesões pode ajudar, pois as temperaturas mais altas aliviam as dores, além de ajudar na recuperação.

Para diminuir a concentração da herpes simplex no organismo, e com isso, diminuir a frequência das lesões e a intensidade com que aparecem, é comum que os médicos indiquem remédios antivirais.

As pomadas também são comumente utilizadas, e podem ser iniciadas assim que o primeiro sinal da herpes aparecer. Isso faz com que a enfermidade seja minimizada e disseminada, pois a partir do momento em que as bolhas ou feridas se rompem, o vírus se torna ainda mais contagioso.

Lavar as mãos com frequência é essencial para evitar que o vírus se propague para outras partes do rosto, como olhos e nariz. Além disso, as bolhas não devem ser furadas, podendo intensificar ainda mais a dor e fazer com que a cicatrização seja mais lenta.

Existem alguns tratamentos que podem acabar impedindo que os ataques da herpes aconteçam com frequência. Esse medicamento é em formato de cápsulas, e o principal ativo é o cloridrato de lisina, onde a atuação impede que o vírus seja multiplicado nas células.

A lisina é uma substância que está presente em alguns alimentos, como carnes, leite, legumes, feijão e frutas. Mas, o medicamento possui capacidade de aumentar cerca de 20 vezes a concentração de lisina no corpo, fazendo com que o seu efeito protetor aja rapidamente contra a herpes.

Com isso, o período dos sintomas é encurtado, assim como a ocorrência das crises também. O vírus, por ficar adormecido no organismo, é desencadeado a partir do momento em que há queda de imunidade, fazendo com que os sintomas apareçam.

De maneira geral, a herpes não é uma doença tão grave, mas é preciso ter uma atenção mais elevada, pois em algumas situações, pode levar a complicações.

Como dissemos, a principal maneira de evitar a transmissão da herpes é evitando o contato com pessoas que estejam com feridas ativas. O ideal também é evitar o contato físico com outras pessoas caso você esteja com lesões abertas.

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