Confira informações sobre este tipo de câncer de pele, considerado o mais grave.
Você tem o hábito de checar como vai a saúde da sua pele no dia a dia, analisando se há algo visualmente diferente, especialmente a alteração estética de suas pintas? Os melanomas são considerados uma lesão maligna que pode se apresentar na forma de manchas ou nódulos, se desenvolvendo em uma pinta pré-existente, com sinais visíveis de malignidade.
O melanoma é um tumor maligno que tem origem nos melanócitos – células que produzem melanina – e podem ocorrer em variadas partes do corpo, como a pele, olhos, membranas mucosas, orelhas, pés, mãos, trato gastrointestinal e genitais. Considerado o câncer de pele mais perigoso, ele tem alta capacidade de metástase, invadindo qualquer órgão, até mesmo o coração ou o cérebro.
Desse modo, ele é considerado de alta letalidade, sendo importante sua detecção em estágio inicial para o sucesso do tratamento. Nos últimos anos, foi identificado um aumento de sobrevida nos pacientes com esse tipo de câncer, devido à agilidade na detecção precoce e à utilização de medicamentos imunoterápicos.
Apesar de o câncer de pele ser o mais frequente em nosso país, o correspondente a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, o melanoma representa apenas 4% das patologias malignas do órgão. Conforme divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020, foram estimados cerca de 8450 novos casos de melanoma, sendo 4250 em mulheres e 4200 em homens.
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Quais os principais fatores de risco
– Exposição inadequada ao sol ou bronzeamento artificial
Quando somos expostos à luz solar, os melanócitos são estimulados a produzir mais pigmento, fazendo com que a pele fique mais escura. Assim, a radiação ultravioleta é a maior responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele, que além de ser encontrada nos raios solares, também está presenta nas cabines de bronzeamento artificial.
– Peles claras
Outro fator que torna o indivíduo mais suscetível a desenvolver esse câncer é a cor da pele. Quanto menos melanina a pessoa tiver, ou seja, quanto mais clara for sua pele, menor a proteção contra os efeitos da radiação solar. Assim pessoas loiras, ruivas, de olhos claros e com sardas são as mais prejudicadas pelo melanoma. Entretanto, o melanoma também é encontrado em pessoas com a pele negra, hispânicos e em japoneses, em uma escala bastante reduzida.
– Histórico Familiar
A genética também conta muito, de modo que pessoas que tenham no histórico familiar parentes que desenvolveram a doença, devem estar atentas, pois é maior a propensão à desenvolvê-la. Por isso, caso saiba de alguém da família que teve Melanoma, não deixe de se autocuidar: avalie sua pele com frequência e, uma vez por ano, faça consultas para check-up de rotina.
– Imunidade e outras doenças
Pessoas com sistema imunológico debilitado, especialmente aquelas que têm AIDS, Lupus, são transplantados ou fazem quimioterapia têm maior risco de desenvolver melanoma. Além deles, mulheres com endometriose e pacientes com doença de Parkinson também, apesar da causa ainda ser desconhecida em ambas.
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Dicas para se prevenir
Uma vez que em torno de 2/3 dos casos de melanoma são reflexo da exposição solar excessiva, a primeira medida preventiva contra a doença e aos demais cânceres de pele é a redução da exposição solar. Por isso, em se tratando dos cuidados com os raios ultravioletas, preparamos as seguintes recomendações:
- Evite fazer bronzeamento artificial
- Tenha cuidado para não se expor ao sol até que apareçam queimaduras na pele
- Use filtro solar, no mínimo, de fator 30, sendo que o ideal é o de fator 50, reforçando a aplicação de 2 em 2 horas. Desse modo, não economize em sua aplicação.
- Atenção: é extremamente importante evitar a exposição solar entre as 10h e as 16h.
- Use apenas óculos com proteção comprovada contra raios UV.
- Sempre use chapéu ou boné quando tomar sol.
- Quem trabalha ao ar livre, deve fazer uso de roupas leves que cubram todo o corpo, em especial pernas e braços.
Quais são os principais sintomas de Melanoma
O sintoma mais comum de Melanoma é o surgimento de alguma mancha escura na pele, assim como a alteração de algum sinal antigo, especialmente em pintas pré-existentes. Para ficar mais claro, a Sociedade Americana de Dermatologia desenvolveu um guia conhecido por ABCDE, que orienta médicos e pacientes a levantarem lesões suspeitas. Confira:
- A- Assimetria: As pintas que temos comumente têm formas simétricas, sendo ovais ou arredondadas. Já no melanoma, elas são geralmente assimétricas.
- B- Bordas: Os melanomas são marcados por terem bordas irregulares e que se misturam com a nossa pele.
- C- Cor: Esse tipo de câncer costuma ter variações de cor dentro da mesma lesão, apresentando algumas áreas com coloração diferente ou de maior intensidade.
- D- Diâmetro: Enquanto as pintas comuns não costumam crescer para além de 6 cm de diâmetro, os melanomas podem começar pequenos e crescer consideravelmente, sendo uma característica relevante deste tipo de câncer de pele.
- E- Evolução: Esteja atento a pintas que mudam formato, cor ou tamanho ao longo do tempo, que podem se tratar de câncer de pele. Caso uma pinta comece a sangrar ou coçar, também está sob suspeita.
É importante salientar que a maioria das pintas não sofre transformação para melanoma, assim como a maioria dos casos de melanoma não surgem destas lesões.
Se identificou no conteúdo acima ou alguém de sua família precisa de ajuda? Acesse nosso site e converse imediatamente com um médico para tirar suas dúvidas e te apoiar no diagnóstico. É muito importante que os melanomas sejam identificados em estágio inicial, por isso, não perca tempo e cuide já de sua saúde. Nossa equipe está à disposição, imediatamente.
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